Fundado em 2 de Abril de 2000
A Fundação e o Desenvolvimento do Agrupamento
O Agrupamento 1164 de Alhandra é a representação local do Corpo Nacional de Escutas e deu os primeiros passos em Outubro de 1997, pela mão dos chefes António Pinto Lopes, Isabel Martins e Fernando Mira Rodrigues, vindos do Agrupamento de Alverca, ajudados pelo então pároco Padre Tomás Carvalhão e pelos candidatos a dirigentes Margarida Velhinho, Nuno Fonseca e João António Ribeiro, tendo o Agrupamento 342 de Vialonga como monitor.
O espaço provisório da sede, o antigo Centro de Actividades Paroquiais de Alhandra – CAPA, servia de abrigo ao projecto, que depressa se revelou cheio de potencial e a necessitar de uma instalação em espaço próprio.
A 2 de Maio de 1999 realizaram-se as primeiras promessas do Agrupamento, a cerimónia de entrega dos lenços aos primeiros escuteiros de Alhandra. Eram então duas Patrulhas de Exploradores: a Lobo e a Urso.
O acto oficial da fundação deu-se na Igreja Matriz de Alhandra a 2 de Abril de 2000, quando o Agrupamento recebeu os símbolos da sua autonomia: a sua bandeira e o assento de filiação no Corpo Nacional de Escutas. Nesse dia, Lobitos e Exploradores fizeram as suas promessas, elevando o efectivo para 41 elementos.
A cerimónia foi presidida pelo pároco de então, Pe. António, perante uma assembleia que encheu a igreja de calor e de festa. Entre os presentes podiam encontrar-se a Presidente da Câmara Municipal, Maria da Luz Rosinha, e o então Presidente da Junta de Freguesia de Alhandra, Raúl da Conceição Pedro.
Em 2001 realizaram-se as primeiras promessas da IIIª Secção e, finalmente, a 14 de Dezembro de 2003 eram investidos os primeiros caminheiros de Alhandra, dando ao agrupamento as quatro cores das diferentes secções: Lobitos – Alcateia 123 – Patrono São Francisco de Assis, Exploradores – Expedição 132 – Patrono S. Jorge, Pioneiros – Comunidade 122 – Patrono São João, e Caminheiros – Clã 104 – Patrono S. Gabriel.
Escutismo em Alhandra, hoje
O número de escuteiros não foi sempre crescente. Na verdade, algumas quebras foram significativas e puseram em causa a sustentabilidade do Agrupamento, que se viu obrigado a criar estratégias de divulgação do escutismo na comunidade e de “angariação” de novos elementos, de todas as idades!
Um dos grandes sonhos do Agrupamento foi tornado realidade em 2005, com a inauguração da sede definitiva, na Quinta da Marquesa, em Alhandra. Com a ajuda imprescindível de inúmeras entidades, Alhandra viu erguer-se uma discreta casa de madeira na encosta do monumento a Hércules, das Linhas de Torres. Próximos da Serra e de olhos postos no Rio, parecia o local perfeito para o desenvolvimento pleno do escutismo em Alhandra.
2006 foi um ano de festa, com o Agrupamento a assistir às investiduras de três novos Dirigentes, os primeiros que, tendo passado pelas várias secções como escuteiros no agrupamento, decidiram dar o passo no sentido do serviço e da missão.
A Vila de Alhandra nunca viu tantos escuteiros como em Fevereiro de 2008, quando cerca de mil crianças e jovens dos Agrupamentos vizinhos se juntaram para celebrar o dia de Baden-Powel. O envolvimento da comunidade foi inigualável e o movimento associativo local mobilizou-se, abrindo as suas portas para mostrar o lado mais vivo da Vila.
As parceiras formais e informais têm sido vitais para o desenvolvimento do escutismo em Alhandra e o que o Agrupamento conquistou só foi possível graças à ajuda e à disponibilidade de pessoas anónimas, de associações e colectividades da Vila, da Junta de Freguesia de Alhandra, da Junta de Freguesia de São João dos Montes e da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
Actualmente, somos um agrupamento com 18 anos, já com cerca de 84 elementos, crianças, jovens e adultos dinâmicos e empreendedores, divididos pelas quatro secções.”
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